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Manifesto Congregacional
Manifesto Congregacional

MANIFESTO CONGREGACIONAL

 

Preâmbulo – “Amados, quando empregava toda diligência em escrever-vos acerca da nossa comum salvação, foi que me senti obrigado a corresponder-me convosco, exortando-vos a batalhardes diligentemente pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos” (Jd 3)

As Igrejas Evangélicas Congregacionais que compõem a Associação de Igrejas Evangélicas Congregacionais Conservadoras do Brasil, através deste Manifesto Congregacional,

 

1. Proclamam que,

1.1 Crêem no estabelecimento da Igreja de Deus, sob a exclusiva direção e orientação do Espírito Santo;

1.2 Crêem na liberdade individual e de consciência, prerrogativas inquestionáveis do Evangelho, com profunda base bíblica e que sempre caracterizaram as Igrejas Reformadas;

1.3 Crêem que essa liberdade individual e essa liberdade de consciência não significam posições dúbias, vagas e incertas, mas sim o direito de se decidir por uma posição clara e definida, abraçando-a livremente e firmando-se nela de modo seguro e decididamente, como sempre aconteceu na Igreja através dos grandes homens de Deus, desde os tempos apostólicos e pós-apostólicos, passando pelos Reformadores e pelos valorosos puritanos.

2. Declaram ainda,

2.1 Sobre a Missão da Igreja:

Que a Missão da Igreja de Deus é viver e proclamar o Evangelho do Senhor Jesus Cristo, gerando crentes e Igrejas maduras, para a glória de Deus.

2.2 Sobre o Mundanismo:

Que o mundanismo precisa ser rejeitado pela Igreja de Deus, pois ele é seu inimigo mortal. Com sutileza ele penetra no meio do povo de Deus, muda os critérios normais de avaliação e termina sufocan­do os servos de Deus. O crente em Cristo precisa ser moderado no seu modo de trajar-se. Deve vestir-se decentemente. Deve evitar todo tipo de bebida alcoólica, mesmo as chamadas Abebidas sociais@. Deve afastar-se de festividades que não condigam com a conduta cristã. Sua vida social deve restringir-se a ambientes evan­gélicos. A exortação bíblica é clara e definida: ANão ameis o mundo, nem as coisas que há no mundo@.1

(1) 1 Jo 2.15

2.3 Sobre a Música:

A música é bênção de Deus, mas precisa ser usada adequadamente. A sua função no culto é edificar o adorador e exaltar o adorado que é Deus. A música deve ser veículo para expressar de forma apropriada a doutrina bíblica. Todas as partes integrantes da música devem ser submetidas à mensagem da letra e jamais devem estimular o sensualismo. As letras devem ser bíblicas em seu conteúdo. Instru­mentos, ritmos e melodias precisam ser criteriosamente avaliados, a fim de serem evitadas associações indevidas com misticismo, irreverência, mundanismo, sensualismo e manipulação emocional, que são atitudes e características impróprias para um ambiente de louvor e de adoração a Deus.

2.4 Sobre a Convivência com Outros Grupos:

Embora não possamos isolar-nos completamente de tudo o que religiosa e doutrinariamente foge aos princípios bíblicos que adotamos, é aconselhável que nossas igrejas, tanto quanto possível, não se associem com igrejas cujos princípios doutrinários são marcadamente pentecostais, renovacionistas e carismáticos. A mesma posição deve ser mantida em relação a igrejas liberais e neoliberais, que negam pontos doutrinários fundamentais da ortodoxia cristã evangélica.

2.5  Sobre os dons Carismáticos:

Cremos e ensinamos que os dons espirituais popularmente chamados Acarismáticos@ (línguas, interpretações, profecias preditivas e revelacionais, curas e milagres), como fenômeno necessário que foram, deixaram de o ser com o final da era apostólica. Esses dons, segundo entendemos com base na Bíblia, ao lado dos outros dons espirituais, sempre foram  e podem ser possíveis, mas nem sempre foram e são necessários, pois, geralmente, Deus os concedeu e operou através deles para autenticar o poder e a origem divina de Sua revelação, quer oral, quer escrita. Entendemos também que as práticas que acompanham a doutrina errônea dos dons espirituais chamados Acarismáticos@ devem ser rejeitadas.

2.6 Sobre o Culto Religioso:

Com base nas Escrituras entendemos que Deus estabeleceu princípios rígidos e limitados que devem reger o culto de adoração e louvor que a Ele prestamos. Esses princípios jamais devem ser fruto da imaginação e invenção humanas. Por isso, estabelecemos que o culto religioso deve ser reverente. Nossas igrejas não devem adorar a Deus com um culto marcado pelo uso de palmas, danças, trejeitos faciais e movimentos corporais tais como: gesticulações, balanço do corpo, levantar de mãos, pulos, trenzinhos, e outras invenções humanas que ferem os princípios de decência e ordem de um culto a Deus segundo as normas da Palavra.1

(1) Dt 12.32; Mt 15.9; At 17.24,25; Êx 20.4-6; Cl 2.20‑23

2.7 Sobre a Maçonaria:

A Associação não admite que entre seus pastores e líderes haja seguidores da Maçonaria. Por outro lado, sugere às igrejas associadas que tomem duas medidas importantes: Primeiramente, que esclareçam membros seus porventura já maçons sobre a Maçonaria e sua discordância com os princípios e práticas cristãs evangélicas, estimulando-os a deixarem tal organização; e, em segundo lugar, que tenham o cuidado de esclarecer aos novos decididos que porventura sigam a Maçonaria, sobre as discordâncias entre os princípios bíblicos e os dessa Organização.

 

Conclusão

O presente Manifesto foi produzido com o propósito de alertar-nos quanto à seriedade da Obra de Deus e quanto à necessidade premente de que os seguidores do Senhor Jesus Cristo não se deixem levar pela onda do “todo mundo faz”. Tenhamos a coragem de ser diferentes. A Igreja dos primeiros séculos teve a coragem de ser diferente, profundamente diferente das práticas, dos usos e dos costumes do mundo em que nasceu. À semelhança desses irmãos primitivos, sejamos nós também diferentes,  para a honra e glória do nosso Deus.




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